Sob a luz dos Princípios Universais do Cooperativismo e de acordo com a jurisdição brasileira sobre o Cooperativismo, em 18 de dezembro de 1967, na cidade de Santos, no estado de São Paulo, nasceu a primeira Unimed. E com ela surgia o Cooperativismo de Trabalho Médico, modalidade inédita no Brasil e no mundo. À época, em plena ditadura militar, a atitude daqueles 30 médicos, liderados pelo Dr. Edmundo Castilho, foi ousado e corajoso, já que evidenciava os problemas do sistema de saúde pública (INPS) e fazia frente às empresas de medicina de grupo, que trabalhavam pelo lucro, não pela saúde.
Utilizando um modelo de administração em que os próprios médicos gerenciam os serviços prestados, sem intermediários, a população logo percebeu as vantagens e a qualidade do atendimento, passando a legitimar a Unimed e dando condições para que o sistema se desenvolvesse em outras cidades.
Em poucos meses, diversas Unimeds foram inauguradas e, 10 anos depois da primeira cooperativa, já existiam 60 em todo o País. Surgem também as Federações e Confederações, para padronização dos procedimentos operacionais e estímulo de troca de experiências entre as Unimeds. Atualmente, a Unimed é a maior operadora de saúde do Brasil, com 340 cooperativas.
A primeira Federação
Em 19 de dezembro de 1971 foi fundada a primeira Federação Unimed: a do Estado de São Paulo, onde já existiam 13 singulares.
A Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Fesp) nasceu com o objetivo de integrar as cooperativas Singulares de todo o estado. Ela oferece assessoria nas áreas: comercial/relações empresariais, jurídica, em projetos hospitalares, em saúde ocupacional, em educação cooperativista, dentre outras, orientando, coordenando e normatizando a filosofia cooperativista entre dirigentes, médicos cooperados e colaboradores.
Atualmente, o Sistema Unimed paulista agrega 76 Unimeds filiadas, cerca de 4 milhões de beneficiários e mais de 20 mil médicos cooperados.